Galera, tenho uma confissão para fazer: vocês acreditam que queria fazer o curso de Administração ou Ciências Contábeis, porque sempre achei incrível aquelas mulheres que trabalham em banco, todas arrumadas, maquiadas, de salto e mexendo com dinheiro?

Hahahahaha

Sempre que vou ao banco conto essa história para a atendente.

Aiai

Foi então que, no terceiro ano do ensino médio, vi o anúncio do curso de Direito. Não sei explicar o porquê, mas imediatamente decidi que era isso que queria fazer.

Não tenho nenhum advogado na família, o mais próximo que tinha era o meu padrinho, uma pessoa que admiro muito.

Também pensei: como advogada, vou poder trabalhar arrumada, de salto, com maquiagem e, além disso, “mexer com dinheiro”.

Risos

Só tinha um pequeno problema: o tal do dinheiro

Eu não tinha condições nem de pagar o vestibular, quem dirá as mensalidades.

Fazer esse curso em uma universidade pública era impensável para mim, pois na universidade pública da minha cidade não tinha o curso e me mudar estava totalmente fora de cogitação, pois tinha um filho de um aninho na época.

A única opção era fazer em uma faculdade particular e tentar o financiamento.

Foi isso que fiz. Entrei na faculdade logo que terminei o ensino médio, consegui um financiamento e logo me vi ali, nas primeiras carteiras da sala de aula, toda animada e ao mesmo tempo assustada.

O começo da faculdade foi bem puxado, era outro ritmo de estudo, uma sala com a grande maioria de alunos já mais velhos, mais intelectuais, muitos na segunda faculdade, em outro nível.

Além disso, tinha toda a questão particular, eu morava na zona rural, dependia de ônibus, tinha um filho pequeno, tive que trabalhar em restaurante para pagar as primeiras parcelas do curso (até conseguir o financiamento), enfim, foi bem assustador.

Mas acabando o primeiro semestre da faculdade, exatamente em junho de 2012, iniciei um estágio na Defensoria Pública de Minas Gerais, algo que me mudou profundamente.

Amanhã eu conto mais sobre isso.

Por Maria Gabriella de Almeida Cortez.

NÃO TENHO CNPJ, MESMO ASSIM POSSO TER UM CONTRATO
NÃO TENHO CNPJ, MESMO ASSIM POSSO TER UM CONTRATO?
1
5 CLÁUSULAS QUE NÃO PODEM FALTAR EM UM CONTRATO DE MENTORIA
FAZER O REGISTRO ERRADO DA SUA MARCA É TÃO PERIGOSO QUANTO NÃO TER O REGISTRO
FAZER O REGISTRO ERRADO DA SUA MARCA É TÃO PERIGOSO QUANTO NÃO TER O REGISTRO
Visualizações: 21
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x