Uma marca registrada, além de proporcionar segurança, pode gerar muitos ganhos para o negócio.
Uma das formas é por meio do licenciamento do uso dessa marca, que eu falei por aqui há alguns dias atrás.
Outra maneira de obter vantagens na exploração da marca é por meio da franquia.
Mas muitas pessoas confundem a franquia e a licença de uso da marca.
Por isso hoje, de modo bem prático, quero te mostrar a diferença entre esses dois contratos.
Na franquia há a transferência de todo o know-how de uma empresa, ou seja, a pessoa que deseja adquirir uma franquia terá que seguir um modelo de negócio pré-existente, bem como a arquitetura da empresa, o produto ou serviço vendido, a forma de gerenciar o negócio, enfim, terá que seguir todo o modelo dessa empresa que está sendo franqueada.
Um ponto positivo da franquia é que o novo empresário terá a segurança de copiar um empreendimento já consolidado. Sendo assim, para uma pessoa que não tem experiência com negócios, essa é uma boa opção.
Contudo, esse novo empresário não terá a liberdade de gerir sua empresa como quiser, ou de inovar, por exemplo, já que deverá seguir rigorosamente o padrão da franquia.
Tenho certeza que você já foi cliente de uma franquia. Aqui vai alguns exemplos: O Boticário, McDonald ‘s, Subway, Cacau Show, e por aí vai…
Já o contrato de licença de uso de marca nada mais é do que a autorização de uso de uma marca.
Por exemplo, a Disney pode conceder uma licença para que certa empresa fabrique bonecos do Mickey e venda em determinada loja.
Desse modo, é concedida uma autorização para que uma marca seja explorada de forma específica.
Nesse sentido, no contrato de licenciamento não há transferência de know-how. Esse contrato não prevê a cópia de determinada empresa, mas tão somente a autorização para exploração de uma marca.
Isso significa que, necessariamente, um contrato de franquia exige a licença do uso da marca da franqueadora. Mas, além dessa licença, há a previsão de inúmeras outras cláusulas para que o objetivo da franquia seja atingido.
Em resumo, ambos os contratos são formas inteligentes de se explorar uma marca.
Agora, para decidir qual contrato utilizar, é muito importante entender os objetivos do empreendedor.
Ele quer abrir uma empresa, mas tem receio de não conseguir, imagina que não tem tanta experiência ou criatividade? Um contrato de franquia seria interessante, já que ele apenas iria replicar um negócio já consolidado.
Agora se ele quiser expandir a sua empresa, criar vertentes e parcerias promissoras, talvez a licença de uso de marca poderia melhor contribuir para esses objetivos.
Me diga aqui nos comentários se ficou claro para você a diferença entre essas duas modalidades de contratos.
Por Maria Gabriella de Almeida Cortez.
©2021 por Maria Gabriella de Almeida Cortez Sociedade Individual de Advocacia.
CNPJ: 43.807.764/0001-04
Vamos conversar por chat